sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Como é difícil pedir desculpas...






Como é fácil para a gente surtar...
Como é fácil odiar o mundo de uma hora para outra...
Como é fácil achar que todos estão contra você e sair cuspindo palavras maldosas aos quatro ventos...


E como é difícil admitir que a gente esteja errado...
Como é difícil aceitar as decisões dos outros...
Como é difícil entender...
Como é difícil pedir perdão...


A gente nunca admite que errou, nunca admite que não adianta ser orgulhoso, não admite que fingir uma felicidade imaginária não é a melhor forma de seguir em frente...


Tudo tem seu tempo, as feridas não cicatrizam de uma hora para a outra, algumas demoram dias... outras demoram meses... mas têm aquelas que vão tão fundo que demoram um tempo imaterial para cicatrizarem...


As pessoas têm a mania de achar que são realmente muito especiais para as outras, acham que o que foi feito foi o mais importante, o mais perfeito e aí, quando isso deixa de fazer sentido, ficam completamente sem rumo...


E sim, a gente odeia, a gente chora, a gente se arrepende, a gente precisa falar, a gente precisa gritar, a gente precisa ouvir os outros concordarem com a gente... parece que isso ajuda, fortalece... mas no fundo, fortalece o quê? Não, não fortalece, apenas desfigura nossos rostos, nossos semblantes e nos tornamos pessoas frias, calculistas e extremamente racionais.


Enfim... nunca é tarde para pedir perdão, para pedir desculpas, para aceitar o que está acontecendo... e não vamos nos deixar levar por pensamentos de ódio, por sentimentos destrutivos... o que for para ser vai ser, e tudo na vida é uma grande lição!


E os sentimentos da gente são únicos, são nossos companheiros, estão ali no subconsciente martelando nossa mente, nos mostrando que não somos assim, que não adianta vestir uma máscara. Pessoas passionais sempre serão passionais, sempre agirão por impulso, escutarão o coração antes de qualquer coisa!


Segue meu sincero pedido de desculpas, endereçado a quem deva interessar.
Um pedido de desculpas do fundo do coração!


S.








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