terça-feira, 20 de agosto de 2013

Um dia qualquer no ano.





Um dia qualquer no ano.
Você acorda, levanta, toma seu banho, um café bem reforçado e segue sua rotina.

Trabalho, milhões de ligações, emails, contatos, uma espiadinha no facebook pra não morrer de tédio.

E o dia vai passando, faculdade, aula, discussões em grupo, projetos pra terminar, AutoCAD travando o tempo todo.

Chega a noite, hora de ir para casa, trânsito, luzes, semáforos vermelhos, ...agora verdes, siga em frente, segue o fluxo, sendo arrastado pela maré de faróis acessos...

Em casa, rotina again, jantar, tomar banho, estudar, ler um pouco e quando vemos já passa da meia noite.

E o dia qualquer do ano passa, despercebido, sem nenhuma importância além de cumprir seu papel de unir o dia dezenove ao vinte e um.

Vinte de agosto, um dia qualquer no ano. Com o tempo será como um dia treze qualquer. E a vida vai seguindo, a rotina consumindo, os anos passando, os dias vinte somando mais um ano, mais outro ano, até virarem uma lembrança vaga de um dia qualquer em um lugar fora da realidade, avulso a tudo de real que existe.

Dias, meses, anos... datas... As datas são massacrantes para quem se apega a elas. Mas o bom de uma data é que ela simplesmente termina. Ela tem um prazo, de 24horas e deixa de existir, num piscar de olhos.

E vira um dia qualquer no ano...






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