Um dia qualquer no ano.
Você acorda, levanta, toma seu banho, um café bem reforçado
e segue sua rotina.
Trabalho, milhões de ligações, emails, contatos, uma
espiadinha no facebook pra não morrer de tédio.
E o dia vai passando, faculdade, aula, discussões em grupo,
projetos pra terminar, AutoCAD travando o tempo todo.
Chega a noite, hora de ir para casa, trânsito, luzes, semáforos
vermelhos, ...agora verdes, siga em frente, segue o fluxo, sendo arrastado pela
maré de faróis acessos...
Em casa, rotina again,
jantar, tomar banho, estudar, ler um pouco e quando vemos já passa da meia noite.
E o dia qualquer do ano passa, despercebido, sem nenhuma
importância além de cumprir seu papel de unir o dia dezenove ao vinte e um.
Vinte de agosto, um dia qualquer no ano. Com o tempo será como
um dia treze qualquer. E a vida vai seguindo, a rotina consumindo, os anos
passando, os dias vinte somando mais um ano, mais outro ano, até virarem uma
lembrança vaga de um dia qualquer em um lugar fora da realidade, avulso a tudo
de real que existe.
Dias, meses, anos... datas... As datas são massacrantes para
quem se apega a elas. Mas o bom de uma data é que ela simplesmente termina. Ela
tem um prazo, de 24horas e deixa de existir, num piscar de olhos.
E vira um dia qualquer no ano...


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